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Fiesta de Muertos

  • Leia & Pense em Espanhol
  • Aug 18, 2017
  • 2 min read


A morte é destino exorável de toda vida humana. Mas, se é inevitável, por que não reconciliarmos com ela? Por que não festejar em vez de chorar? Para os mexicanos a morte é como um espelho que reflete a forma como alguém viveu. Para eles, se a morte não tem sentido, tampouco a vida teve. Mais do que o fato de morrer, importa o que continua após a morte, esse outro mundo desconhecido e começo de algo novo.


Luto e alegria, diversão e tristeza são os sentimentos do povo mexicano diante da morte: eles também têm medo, mas ao contrário de outras, refletem-no zombando, brincando e convivendo com ela. Ironicamente, chamam-na huesuda (ossuda), flaca (magrela), parca (morte).


No dia 2 de novembro lembram-se não somente os mortos mas a continuidade da vida: os cemitérios do país se enchem de pessoas ansiosas para compartilhar essa data com seus entes. Familiares e amigos chegam à tumba de seu ser querido com flores, comida e música para desfrutar de sua companhia, fazendo honra ao célebre ditado popular El muerto al cajón y el vivo al fiestón.


Nas casas improvisam-se os famosos altares: sobre uma mesa coberta com uma toalha, coloca-se uma fotografia da pessoa falecida e ali fazem-se as oferendas. São postas velas, flores, guirlandas e os objetos pessoais do defunto. Além disso, também são preparados pratos tradicionais da cozinha mexicana e tudo é adornado com caveiras de açúcar. Entre as oferendas mais importantes está o pan de muerto: um pão doce preparado especialmente para a ocasião e o qual é adornado em forma de ossos feitos com a mesma massa.


Com tudo isso, não digo que se queira morrer mas finalmente, não estaria tão mal, não?


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